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Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome…

07/08/2014 - 23º Domingo do Tempo Comum - Ano "A"

6/09/2014

Evangelho – Mt 18,15-20

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo,
mas em particular, à sós contigo!
Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.
Se ele não te ouvir,
toma contigo mais uma ou duas pessoas,
para que toda a questão seja decidida
sob a palavra de duas ou três testemunhas.
Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja.
Se nem mesmo à Igreja ele ouvir,
seja tratado como se fosse um pagão
ou um pecador público.
Em verdade vos digo,
tudo o que ligardes na terra será ligado no céu,
e tudo o que desligardes na terra
será desligado no céu.
De novo, eu vos digo:
se dois de vós estiverem de acordo na terra
sobre qualquer coisa que quiserem pedir,
isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus.
Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome
eu estou ali, no meio deles.

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Refletindo a Palavra

Durante os três anos de sua vida pública, Jesus buscou formar os discípulos, de maneira que após a sua partida, eles pudessem continuar a sua obra, iluminados e instruídos pelo Espírito Santo enviado em Pentecostes.
Nessa perícope do evangelho, Jesus traça um discurso comunitário. É preciso reforçar os valores necessários para a vida dos seus discípulos, em comunidade. E nenhuma comunidade é capaz de sobreviver ao individualismo, à competição, ou à intolerância para com as limitações uns dos outros.
A vida em comum dos cristãos deve espelhar-se no do próprio Deus que é Trindade (Pai, Filho e Espírito), comunidade em perfeita comunhão e amor. Criados à imagem de Deus (Gn 1,26), trazemos a marca da Trindade Santíssima em nós, apesar da sombra do pecado original. O ser humano foi criado partilhar a sua vida, e não para viver isolado.
Seguindo a pedagogia de Jesus, seus discípulos são convidados à praticarem a correção fraterna, que se fundamenta na sensibilidade, na paciência, no amor para com aquele ou aqueles que erram e, com seus erros ferem a unidade. Corrigir fraternalmente significa acreditar que o outro é melhor do que a sua falta. Jesus rejeita sempre o pecado, mas empreende esforços para ressaltar a dignidade, a honra e a autoestima do pecador. Corrigir fraternalmente é sentir-se responsável pelo outro. A correção deve ser feita, por aquele que corrige, com a consciência de que também é pecador, e não santo ou santa. Que também está sujeito a vir a estar no lugar daquele que caiu. Não se trata de botar o outro de joelhos em reconhecimento de suas faltas. A verdadeira correção fraterna, quando nasce de um coração educado à luz da Divina Misericórdia, traduz-se numa atitude de mansidão e condescendência.
Somos muito apressados em julgar e, na maioria esmagadora das vezes, sem conhecimento suficiente de causa. Com isso machucamos, marginalizamos, excluímos. É preciso acreditar, como Jesus, que as pessoas são boas, e seus erros são ocasionais. Que elas trazem dentro de si a dignidade de filhos de Deus e, assim, buscar fazer com que aqueles que erraram tomem consciência dessa realidade.
O verdadeiro discípulo é aquele que busca espelhar-se no bom senso do Mestre. Assim, somos todos convidados nesse domingo, por Jesus que diz em outra passagem do evangelho “sede perfeitos como vosso Pai do Céu é perfeito” (Mt 5,48).
Que Maria, a Mãe do Divino Salvador, dada para nós por Ele na cruz, como nossa Mãe e intercessora, interceda para que possamos um dia ouvir da boca de Jesus, no julgamento do final dos tempos, uma palavra de “vinde bendito(a) de meu Pai…” (Mt 25,31).

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Rezando a Palavra

Salmo – Sl 94,1-2.6-7.8-9

R. Não fecheis o coração, ouví, hoje, a voz de Deus!

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,*
aclamemos o Rochedo que nos salva!
Ao seu encontro caminhemos com louvores,*
e com cantos de alegria o celebremos!      R.

Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,*
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,*
as ovelhas que conduz com sua mão.        R.

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:*
‘Não fecheis os corações como em Meriba,
como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que outrora vossos pais me provocaram,*
apesar de terem visto as minhas obras     R.

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