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Permanecei em mim… (Jo 15,1-8)

29/04/2018 - Quinto Domingo da Páscoa

28/04/2018

5º Domingo da Páscoa
Evangelho – Jo 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
1 ‘Eu sou a videira verdadeira
e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo que em mim não dá fruto
ele o corta;
e todo ramo que dá fruto,
ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.
3 Vós já estais limpos
por causa da palavra que eu vos falei.
4 Permanecei em mim
e eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira
e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele,
esse produz muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.
6 Quem não permanecer em mim,
será lançado fora como um ramo e secará.
Tais ramos são recolhidos,
lançados no fogo e queimados.
7 Se permanecerdes em mim
e minhas palavras permanecerem em vós,
pedí o que quiserdes
e vós será dado.
8 Nisto meu Pai é glorificado:
que deis muito fruto
e vos torneis meus discípulos.

Refletindo a Palavra

Vale a pena transcrever as palavras de Benjamin Buelta, citadas pelo Pe Adroaldo Palaoro, SJ, na sua reflexão desse 5º Domingo da Páscoa:
– Quando se poda um ramo, podem continuar saindo pelos cortes pequenas gotas de seiva como se a videira chorasse a perda. O importante é acolher a poda, fazer o luto, despedir-se do perdido, e não petrificar-se numa queixa obsessiva que gira sobre si mesma paralisando o futuro. Se não se vive o luto e não se assume a perda, as feridas se prolongam no tempo e deixam um rastro de dor que nunca cicatriza.

– Durante semanas, na videira podada não acontece nada por fora, mas por dentro, no escondimento da interioridade, célula a célula, ela vai sendo novamente gestada através de processos pequenos e invisíveis. O ritmo é lento e não responde às impaciências do agricultor nem a hostilidade do clima que abate sobre ela. Todo o trabalho é interior e silencioso.

– Quando chega a primavera, a casca ressecada e endurecida da videira começa a abrir-se a partir de dentro pela força da vida que cresceu em seu interior. O rigor do frio vai se afastando de seu entorno. Aparecem os brotos, os ramos, as folhas e cachos de uvas. É tempo de surpresa, uma vitalidade assombrosa em sua pequenez e vulnerabilidade, que já não é possível esconder e deter debaixo da casca. As uvas maduras deixam transparecer o dinamismo da seiva vital.

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