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Natal Diferente

Artigo Pe. Nadai - Correio Popular 09/12/2014

9/12/2014

Cada ano comemoramos o Natal.
O Natal tem muitos significados. É festa, comemoração, dia santo, feriado, celebração… depende da tradição religiosa e cultural de cada um.
Para os cristãos, o Natal é uma festa religiosa, uma solenidade litúrgica que celebra o nascimento de Jesus Cristo, no dia 25 de dezembro conforme a tradição.
Hoje se fala muito do discipulado, ou seja do discípulo que sabe escutar, atentamente, a palavra do Mestre e procura praticá-la na mística do seguimento.
Ora, neste tempo do Natal, não só escutamos a Palavra, mas a Palavra divina assume um rosto humano na pessoa de Jesus de Nazaré que, descendo das alturas, vem habitar no meio de nós. Por uns Ele foi acolhido, por outros foi rejeitado. Maria, a mãe, o gerou no seu seio na Anunciação e o embalou nos braços no seu nascimento. José, o pai, cuidou dele e O protegeu. Os pastores dos campos de Belém acorreram alegremente ao seu encontro e reverentes O admiravam. De longe, de muito longe, vieram alguns magos, sábios perscrutadores das estrelas perguntando: “Onde está o rei dos judeus, recém-nascido? Vimos sua estrela no Oriente” (Mt 2,2).
Infelizmente foi ignorado, temido, rejeitado e até perseguido pelos Herodes de ontem e de hoje e dolorosamente também pelas autoridades religiosas do templo de Jerusalém.
A narrativa evangélica do Natal, bem como o imaginário da piedade popular são povoados pela figura de anjos. Nesses dias conversando com crianças sobre o Natal, quando lhes perguntei sobre os símbolos ou representações do Natal a primeira resposta foi: os anjos. De fato, o Evangelho de Lucas se inicia com duas mensagens de anjos: a Zacarias, enquanto oferecia o incenso da oração vespertina no santuário do Senhor, em Jerusalém e a anunciação do anjo Gabriel a Maria, em sua casa, numa cidade da Galiléia chamada Nazaré.
O primeiro anjo anuncia o nascimento do precursor, João – Deus é favorável – que deverá preparar o caminho do Senhor e um povo bem disposto a recebe-lo. O anjo Gabriel, por sua vez, depois de reverente saudação, anuncia a Maria que ela foi agraciada por Deus e que conceberá no seu seio e dará à luz um filho que deverá ser chamado de Jesus – Deus salva.
Por ocasião do nascimento de Jesus em Belém de Judá, o anjo do Senhor manifestou-se aos pastores nos campos de Belém e anunciou-lhes a grande alegria: nasceu-vos hoje um Salvador que é o Cristo Senhor.
Então, de repente uma multidão de anjos tomou conta da noite que se iluminou toda enquanto a melodia – Jesus alegria dos homens – ressoou pelas montanhas afora e hoje chega até nós!
“Glória a Deus no mais alto dos céus e paz aos homens que Ele ama” (Lc 2,14).
Já que os bons anjos foram os primeiros anunciadores da Boa Nova do Natal de Jesus, ouso pedir a eles que não deixem cair no esquecimento, mensagem tão feliz, plena de alegria e esperança para toda a humanidade.
Por primeiro voltem à terra de Jesus e conclamem à paz, israelenses e palestinos, derrubando o muro que divide Jerusalém.
Pela urgência, dividam-se em dois grupos, sem contudo perder força. Enquanto um chefiado, por Rafael se encaminha para as nações da África golpeadas pelo Ebola; o outro, chefiado por Miguel (o guerreiro) dirige-se para a região da Síria – Iraque, bem ali, onde se deflagra novo e ameaçador conflito. Esse grupo nem precisa de “drones”, (avião não tripulado) pois, anjos são invisíveis.
Por fim, se ainda restar alguns da milícia celeste que vão assistir a Casa Branca e a OTAN. Que os anjos chamados “putti”, na arte barroca, tomem conta de Putin em Moscou.
E todos esperamos que o Espírito Santo conserve firme o Anjo da cidade do Vaticano, em Roma.

Pe. José Arlindo de Nadai – Paróquia Divino Salvador

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