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Flor de inesperada Primavera – Pe. Nadai

Em 2012 vamos comemorar 50 anos de convocação do Concílio Ecumênico Vaticano II. Fazia apenas três meses de sua eleição, como bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, quando João XXIII surpreendeu toda a Igreja com a convocação de um Concílio Ecumênico, (o Vaticano II). Um concílio é a instância maior do magistério da […]

4/10/2011

Em 2012 vamos comemorar 50 anos de convocação do Concílio Ecumênico Vaticano II.

Fazia apenas três meses de sua eleição, como bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, quando João XXIII surpreendeu toda a Igreja com a convocação de um Concílio Ecumênico, (o Vaticano II). Um concílio é a instância maior do magistério da Igreja. Ao longo da história realizaram-se vinte e um Concílios. O primeiro foi o de Nicéia (325).

O próprio Papa João XXIII, em suas alocuções, dizia que andava pensativo e preocupado como fazer da Igreja uma luz que iluminasse e orientasse o mundo imerso em graves angústias, agitações e com a paz sempre ameaçada.

Foi assim, dizia, em meio à reflexão e à oração que me veio a inspiração de um Concílio.

No dia 25 de janeiro de 1959, no mosteiro beneditino, junto à basílica de São Paulo Apóstolo, Roma, em alocução aos cardeais, anunciou, solenemente, a convocação do Concílio.

Referindo-se, mais tarde a este fato, dizia que à esperada aprovação e congratulações, seguiu-se um impressionante e devoto silêncio por parte dos cardeais. Silêncio justificado por eles, alguns dias depois, pela emoção e pelo impacto do improviso. Aliás, o próprio João XXIII dizia que a convocação do Concílio se devia a uma inspiração divina, “qual flor de inesperada primavera”.

O grande desafio e o propósito do Concílio era apresentar ao mundo uma nova imagem da Igreja; bem como dialogar com o mundo moderno, assumir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens, sobretudo dos pobres e dos que sofrem (Gaudium et Spes)

O Vaticano II quis ser um concílio Pastoral, tratar com carinho do agir da Igreja. Contudo, foi também um Concílio doutrinário, inclusive dogmático, p. ex. sobre a Igreja e sobre a Palavra de Deus. Quis também ser um Concílio Ecumênico no sentido de favorecer a unidade dos cristãos e contribuir para a união dos que crêem em Cristo.

“Na verdade, não há, na história da Igreja, Concílio que se compare. Jamais foi tão grande e universal a representação. Jamais tão variada a contribuição de todas as raças, continentes e culturas. Jamais tão livre e ampla a discussão dos temas. Jamais tão facilitada a comunicação das idéias. Jamais tão demorada e minuciosa preparação”…

segundo Frei B. Kloppenburg Um verdadeiro exército de teólogos, de todo o mundo e em todo o mundo esteve à disposição dos padres conciliares.

Sabemos que João XXIII que ousou convocar e dar início ao Concílio faleceu em 3 de junho de 1963. Paulo VI foi quem deu continuidade durante três anos (1963-1965) e o levou a cabo encerrando-o em 07.12.1965, com a promulgação solene de seus Documentos que devem “exigir de nós um novo fervor, um novo amor, um novo espírito… É necessário manter religiosamente toda a doutrina legada pelo Concílio, pois faz parte do supremo magistério da Igreja” (Paulo VI).

A melhor comemoração dos 50 anos do Vaticano II é revisitar suas fontes, por isso já se programam grandes eventos, como o Congresso Continental de Teologia, em outubro de 2012, na Universidade Unisinos – S. Leopoldo, RS.

 

Pe. José Arlindo de Nadai
Paróquia Divino Salvador
Porta Voz da Arquidiocese de Campinas

 

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