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“Este é meu Filho amado, escutai-O” (Mc 9,2-10)

01/03/2015 - 2º Domingo da Quaresma, Ano B

28/02/2015

 

2º Domingo da Quaresma

Evangelho – Mc 9,2-10

Naquele tempo:
Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João,
e os levou sozinhos a um lugar à parte
sobre uma alta montanha.
E transfigurou-se diante deles.
Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas
como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.
Apareceram-lhe Elias e Moisés,
e estavam conversando com Jesus.
Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
‘Mestre, é bom ficarmos aqui.
Vamos fazer três tendas:
uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’
Pedro não sabia o que dizer,
pois estavam todos com muito medo.
Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra.
E da nuvem saiu uma voz:
‘Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!’
E, de repente, olhando em volta,
não viram mais ninguém,
a não ser somente Jesus com eles.
Ao descerem da montanha,
Jesus ordenou que não contassem a ninguém
o que tinham visto,
até que o Filho do Homem
tivesse ressuscitado dos mortos.
Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si
o que queria dizer ‘ressuscitar dos mortos’.

Refletindo a Palavra

Com este relato, Marcos quer indicar que o seguimento implica muito mais que uma simples confissão de fé no Jesus como Messias; os discípulos, no Monte Tabor, também passam por uma transformação: eles devem ser curados da cegueira e surdez espiritual que os impede de ver as exigências do amor e de escutar os apelos que os levam, como Jesus, a uma entrega radical de suas vidas.

Subindo ao Tabor interior, também nós seremos transfigurados: através desta experiência nossos olhos e ouvidos do coração se abrirão, capacitando-nos para contemplar a realidade tal como Deus a contempla.
Esta experiência igualmente nos capacita para alcançar também uma percepção diferente das outras pessoas; não julgaremos mais as pessoas pelas suas aparências externas, mas as veremos com mais profundidade, no coração, como se estivéssemos aprendendo a “ver” com os olhos de Deus; da mesma forma, estaremos mais sensibilizados para escutar os outros com mais atenção, deixando ressoar em nosso interior as vozes que nos chegam das margens. Continuaremos descobrindo que olhar para o mundo e escutar seus clamores será um desafio e uma tarefa contínua que vai mais além de uma experiência isolada de encontro divi-no-humano sobre o alto da montanha.

(Fonte: Dos comentários de Pe Adroaldo, SJ, para o 2º Domingo da Quaresma, 2015)

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