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Cristo Senhor do Universo

Evangelho – Lc 23,35-43 Naquele tempo: Os chefes zombavam de Jesus dizendo: ‘A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!’ Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: ‘Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!’ Acima dele havia um letreiro: […]

23/11/2013

Evangelho – Lc 23,35-43

Naquele tempo: Os chefes zombavam de Jesus dizendo: ‘A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!’

Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: ‘Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!’

Acima dele havia um letreiro: ‘Este é o Rei dos Judeus.’ Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: ‘Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!’ Mas o outro o repreendeu, dizendo: ‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.’ E acrescentou: ‘Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.’

Jesus lhe respondeu: ‘Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.’

Palavra da Salvação.

Homilia

Prezados irmãos e irmãs.

Paz!

A celebração de hoje marca o ponto de chegada de nosso ano litúrgico. Celebramos nesse período os mistérios de Jesus Cristo. Desde seu nascimento até sua morte, ressurreição, ascensão, pentecostes, a memória da Virgem Maria e dos santos. Fomos conduzidos este ano pelo evangelista são Lucas. O último Domingo do ano litúrgico apresenta-nos Jesus Cristo como senhor do Universo. Somos convidados a contemplar a realeza e a divindade de Cristo. É o senhor da paz, justiça, amor e santidade. Este Domingo também concluímos o Ano da fé, instituído pelo Papa emérito Bento XVI em 11 de Outubro de 2012, quando celebramos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. Neste Domingo também lembramos os leigos e leigas, sacerdotes e profetas pelo Batismo.

O Documento de Aparecida nos diz: “É importante recordar que o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências, da política, das artes, dos meios de comunicação e da economia, da família, educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos em que a Igreja se faz presente somente por eles. O cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A Ele a glória e o poder através dos séculos…

O Evangelho de hoje é um trecho da Paixão e começa com a atitude do povo junto à cruz contemplando os últimos acontecimentos da vida de Jesus. A fé cristã em Jesus com o Divino Salvador, Cristo de Deus, o eleito, o Rei e Senhor aparece agora na boca dos zombadores. Assim a morte de Jesus é o cumprimento do Plano da Salvação revelado na Escritura e anuncio de fé e esperança para os que se convertem e confiam. As humilhações sofridas por Cristo recordam as humilhações sofridas no deserto e a expectativa messiânica frustrada diante de um messias crucificado como criminoso.

 Jesus como o ungido de Deus, servo escolhido, realiza plenamente a missão através da doação total da vida na cruz. O título “Rei dos Jesus” escrito no madeiro da Cruz, acentua que Jesus é o verdadeiro rei, se colocando no meio do povo para servir. Seu reinado de justiça, amor e paz é oposto a toda forma de egoísmo e exclusão, poder e dominação dos reis deste Mundo. Ele morreu por uma causa. Comprometido com os excluídos de seu tempo. Não fazendo nada de mal, mas ressoando sua inocência. Na cruz oferece o perdão e a misericórdia do Pai a um mal feitor, que implorava confiante: “Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino.” A morte salvífica de Jesus, o novo Adão, fundamenta o presente e abre as portas do paraíso à plenitude do Reino, a Comunhão eterna com o Pai. “Hoje estarás comigo no Paraíso.

Mas, qual significado tem a nós ainda hoje celebrar Cristo como Rei do Universo? Que sentido encontramos para nossa existência essa celebração? A palavra Hoje estarás comigo no Paraíso acentua o sentido perene da Salvação que se manifesta nas pequenas coisas enquanto aguardamos a plenitude do Reino que já acontece na nossa história.

Portanto, celebrar Cristo como Senhor e Rei do Universo é celebrar nossa participação no Mistério da entrega da vida de Jesus. Sua realeza é confirmada na cruz. Morrendo na cruz Ele venceu a violência por meio da não violência como servo de todos. Mistério por que o bem vence perdendo e o mal perde ganhando. Ele é o cordeiro imolado e é digno o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. Cheios de fé e confiança, rendemos a Ele o louvor e a glória pelos séculos dos séculos. Que assim seja!

Victor Silva Almeida Filho, vigário da Paróquia Divino Salvador
 

Materiais consultados:

Liturgia dominical – Pe. Johan Konings;
Roteiros homiléticos da Arquidiocese de Belo Horizonte;
Revista de liturgia das Pias Discípulas do Divino Mestre;
Revista Vida pastoral, Paulus editora;
Roteiros homiléticos da CNBB Setembro/Novembro;
Fontes eletrônicas: 1ª) www.dehonianos.org
2ª) www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php

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