Casal de paroquianos nasce com a Divino Salvador e faz bodas de 60 anos

Eu era criança, com apenas 11 anos de idade, quando participei de uma procissão que saiu da Igreja São Judas Tadeu, como era chamada naquela época. Acredito que foi no ano de 1951, pois havia bancos na Igreja. O andor com a imagem de São Judas estava em cima de dois bancos, enquanto esperávamos sair a procissão.

Quando começou, ouvíamos o barulho de muitos fogos e quem os soltava era um senhor que morava em frente à Igreja e era muito amigo dos padres. Ele era conhecido como “Seu Pipoca”.

À frente da procissão estavam os padres Felisberto e Bucardo. Os fiéis iam rezando, cantando e levavam o andor com a imagem de São Judas Tadeu. Naquele clima de fé e alegria, caminhávamos pelas ruas. Provavelmente, essa procissão era por causa da transferência do SS. Sacramento, da capela para a nova Igreja.

Nasci e vivi sempre ao lado desta Igreja e por isso trago muitas lembranças, como por exemplo, quando já adolescente, com minhas amigas e amigos vizinhos, jogávamos ping-pong com o Pe. Atanásio, que era jovem, alegre e se identificava conosco.

Assisti missas no casarão dos padres, onde tinha uma sala grande especialmente para as missas, naquele tempo em latim. Era a capela Mater Salvatori.

Em 1961 casei-me aqui. Minhas filhas foram batizadas e fizeram a primeira comunhão também na Paróquia. Participei do Coral Divino Salvador durante 15 anos, tempo de sua duração. Fui também catequista.

Em 1991 formamos um grupo de adoração ao SS. Sacramento, que vai completar 30 anos de existência. No dia 08/12, eu e meu marido Orlando completaremos 60 anos de casados e esperamos comemorar nossas Bodas de Diamante aqui, onde casamos.

Estou feliz e agradeço muito a Deus pela graça de estar vivendo desde criança sempre unida a esta minha querida Paróquia Divino Salvador.

Maria Emília da Cunha Leite Pressatto