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Carta Pastoral – Ano da Fé

Carta aos Fiéis da Arquidiocese de Campinas a ser lida nas santas Missas e nas outras celebrações em todas as Paróquias e Comunidades Estimados irmãos e irmãs, a todos vós uma saudação afetuosa no Senhor nosso, Jesus Cristo. 1. Ontem, dia 11 de outubro, o Santo Padre, o Papa Bento XVI, presidiu a solene Missa de abertura […]

12/10/2012


Carta aos Fiéis da Arquidiocese de Campinas

a ser lida nas santas Missas e nas outras celebrações
em todas as Paróquias e Comunidades

Estimados irmãos e irmãs, a todos vós uma saudação afetuosa no Senhor nosso, Jesus Cristo.

1. Ontem, dia 11 de outubro, o Santo Padre, o Papa Bento XVI, presidiu a solene Missa de abertura do ANO DA FÉ, na Praça de São Pedro em Roma que se estenderá até a festa de Cristo Rei do Universo em novembro do próximo ano.

Este é um grande acontecimento para toda a Igreja, pois recorda os 50 anos do início do Concílio Vaticano II e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

2. Em sua Carta Apostólica em forma de Motu Proprio, intitulada Porta fidei, o Santo Padre diz, na primeira linha, que “A PORTA DA FÉ (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma” (cf. Porta fidei, 1).

3. O Ano da Fé será para todos nós um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor (Porta fidei, 6), cujo caminho já iniciamos com o Batismo. Nele, fomos sepultados com Cristo na morte para, como Ele ressuscitou e renovou a vida, caminhemos nessa vida nova (Rm 6,4).

A fé que recebemos no Batismo, acontece em nossas vidas através do amor (Gl 5,6) e torna-se um novo critério de entendimento e de ação para a vida de todos. Este amor, que é o amor de Cristo em nossos corações, nos impele a evangelizar. Nestes tempos, como Igreja de Cristo, faz-se necessário maior empenho e convicção que efetive uma nova evangelização para descobrirmos de novo a alegria de crer e o entusiasmo para comunicar a fé.

4. Respondendo ao chamado do Santo Padre, em nossa Arquidiocese, com suas Paróquias, Comunidades, Famílias Religiosas, Movimentos, Associações e todas as suas forças vivas, queremos celebrar este Ano da Fé de forma digna e fecunda.

Vamos intensificar nossa reflexão sobre a fé, para ajudar todos os que creem no Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo neste tempo de profundas mudanças.

5. Durante este Ano da Fé, teremos muitas oportunidades de confessar a fé no Senhor Ressuscitado na nossa catedral e nas igrejas de nossa Arquidiocese, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Isso possibilitará que cada pessoa sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé que recebemos.

Neste Ano da Fé, buscaremos formas de fazer publicamente nossa profissão de Fé com renovada convicção, confiança e esperança.

Será também um ano especial e próprio para intensificarmos a celebração da fé na “liturgia, particularmente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força» (Porta fidei, 9)”.

6. No mundo de hoje, não podemos nos esconder ou esconder o que cremos. Nossa fé, por ser um ato da nossa liberdade, exige assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. Nossa profissão de fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário.

7. O Ano da Fé será uma ótima ocasião para darmos também nosso testemunho cristão através da caridade. O Apóstolo São Paulo nos lembra que “Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade” (1 Cor 13, 13). … A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. (Porta fidei, 14).

8. Encerro estas linhas com as palavras que o Santo Padre utilizou: “…Que «a Palavra do Senhor avance e seja glorificada» (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro” (cf. Porta fidei, 15).

9. Que a Mãe de Deus, proclamada feliz porque acreditou (cf. Lc 1,45), venerada em nosso Brasil com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nos inspire e nos ajude para sermos fiéis discípulos missionários.

Dom Airton José dos Santos
Arcebispo Metropolitano de Campinas

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