10º Domingo do Tempo Comum
7/06/2018
20 Jesus voltou para casa com os seus discípulos.
E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer.
21 Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo,
porque diziam que estava fora de si.
22 Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém,
diziam que ele estava possuído por Belzebu,
e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23 Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas:
‘Como é que Satanás pode expulsar a Satanás?
24 Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se.
25 Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
26 Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide,
não poderá sobreviver, mas será destruído.
27 Ninguém pode entrar na casa de um homem forte
para roubar seus bens,sem antes o amarrar.
Só depois poderá saquear sua casa.
28 Em verdade vos digo:
tudo será perdoado aos homens,
tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito.
29 Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado,
mas será culpado de um pecado eterno’.
30 Jesus falou isso, porque diziam:
‘Ele está possuído por um espírito mau’.
31 Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos.
Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
32 Havia uma multidão sentada ao redor dele.
Então lhe disseram:
‘Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura’.
33 Ele respondeu: ‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’
34 E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse:
‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos.
35 Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’.
O tema deste 10.º Domingo do Tempo Comum gravita à volta da identidade de Jesus e da comunhão que Ele deseja estabelecer com aqueles que se colocam na disposição de o seguir: fica claro que Jesus não tem qualquer aliança com o Demónio e com o poder do mal e que se quer definir pela sua relação de obediência com Deus Pai, à qual convida todos aqueles que se querem sentir parte da sua família. No Evangelho, Jesus demonstra que, na sua atividade de libertação do poder do mal, não pode estar a pactuar com o Demónio, mas vem para libertar os homens e as mulheres de todos os tempos. Também nisso está a fazer a vontade de Deus e convida todos a fazer comunidade centrada na sua pessoa e decidida a construir um mundo que se baseie neste desejo de fazer a vontade de Deus. A primeira leitura traz-nos o diálogo de Deus com as figuras poéticas do primeiro homem e da primeira mulher, depois da queda. Este texto procura chamar-nos ao sentido da existência, deixando claro que todos somos chamados a não pactuar com o mal e a estar de sobreaviso diante das tentações do Maligno. Na segunda leitura, São Paulo mostra como as tribulações que sofre não abrandam o seu ardor missionário, que se caracteriza pela grande confiança em Deus e na vida eterna que há de conceder; duas grandes atitudes qualificam o ministério de Paulo: a esperança de estar unido com Jesus na ressurreição tal como o está na tribulação terrena e o desejo íntimo de estar em comunhão com os cristãos a quem anuncia o Evangelho de Jesus Cristo.(leia mais...)
Salmo – Sl 24, 4-5ab. 8-9. 10.14 (R. 4a)
R. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos!
4 Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos.
Fazei-me conhecer a vossa estrada!
5a Vossa verdade me oriente e me conduza,
5bporque sois o Deus da minha salvação.
8 O Senhor é piedade e retidão,
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
9 Ele dirige os humildes na justiça,
e aos pobres ele ensina o seu caminho.
10 Verdade e amor são os caminhos do Senhor
para quem guarda sua Aliança e seus preceitos.
14 O Senhor se torna íntimo aos que o temem
e lhes dá a conhecer sua Aliança.
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