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Quem é esta Mulher?

Artigo Pe. Nadai - C. Popular 15/10/2013

15/10/2013

A História. Numa curva do rio Paraiba, em 1773, é encontrada nas águas profundas, por três pescadores, uma pequenina imagem de barro frágil, escurecida pela lama e envelhecida pelo tempo. Primeiro vem o corpo, depois a cabeça. Unidos os pedaços aparece a imagem inteira de Nossa Senhora da Conceição.

Os pescadores levam para casa aquela pequenina imagem. Agasalham-na com um manto simples e a aquecem com a devoção quente de seus corações.

Amigos e vizinhos começam a reunir-se diante da imagem para a reza do Rosário. O espaço da casa torna-se pequeno. Surge então uma primeira capelinha, para onde acorrem os devotos em súplica de bençãos e curas. Mais tarde, a velha matriz e hoje a grande basílica, guarnecida internamente de amplas capelas, do altar mor, onde se celebra a Eucaristia, a mesa donde se proclama a Palavra do Senhor, e o nicho com a imagem original para a veneração dos devotos.

O papa Francisco nos lembra: “A Igreja não pode esquecer a lição de Aparecida. As redes da Igreja são frágeis, talvez, remendadas; a barca da Igreja não tem a força dos transatlânticos que cruzam os oceanos. Deus quer se manifestar justamente através dos nossos meios, meios pobres, porque é sempre Ele que está agindo. Deus entra sempre nas vestes da pequenez”.

Os Evangelhos.  Maria na docilidade de sua fé – ainda muito jovem – recebeu a visita do anjo Gabriel, com a misteriosa saudação “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Ela acredita na revelação de que fora escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus Altíssimo.

E Maria, na obediência da fé, dá seu consentimento: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38)

Sua prima Isabel, em sua saudação a Maria que a visita, confirma o mistério que nela se realiza: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre. Donde me vem que a Mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1,43)

Lucas narra, com límpida simplicidade e transparente objetividade: “Enquanto lá estavam (Belém), completaram-se os dias para o parto e Maria deu à luz seu filho primogênito”. (Lc 2,6)

Maria, a Mãe de Jesus de Nazaré, a primeira e a mais fiel discípula acompanhou seu divino filho, desde sua primeira manifestação pública nas bodas de Caná até ao pé da cruz no calvário.

“Eles não têm mais vinho…” e aos serventes “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,3-4)

“Perto da cruz de Jesus permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena”. (Jo 19,25)

A piedade do povo. Os cristãos católicos veneram Maria no mistério de Cristo, nosso único Mediador e Salvador. O povo fiel, entretanto, na simplicidade de sua fé ao longo da história da Igreja, tem cultivado sua devoção e piedade mariana, em torno dos grandes santuários como Aparecida, Guadalupe, Círio de Nazaré, Fátima, Lourdes e tantos outros.

A piedade popular é uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja (DA 264).

Em tempo, uma homenagem às crianças e aos professores.  

“Infância, um gosto de amora comida com sol.

A vida chamava-se ‘agora’”. (Guilherme de Almeida)

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” (Cora Coralina)

Pe. José Arlindo de Nadai – Paróquia Divino Salvador

 

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