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Homilias da Vigilia de Natal

Textos das homilias dos nossos sacerdotes neste Natal

25/12/2013

Natal é festa de luz!

Nossas cidades estão mais iluminadas. Suas praças, ruas e edifícios irradiam mais luz.

Nossas Igrejas e residências também se revestem de nova luz, nos presépios, nas árvores de Natal. Até mesmo nossos corações são iluminados pela solidariedade fraterna, pela caridade que nos leva a gestos concretos de partilha e nossos olhos se abrem para enxergar o próximo. Nossos passos vão ao encontro do outro e nossos braços se abrem ao abraço. Ninguém fica indiferente ao Natal…

Já, profeticamente, prenunciava o profeta Isaias…“O povo que andava na escuridão, viu uma grande luz”… (Is 9,1).

Paulo Apóstolo escreve a seu discípulo Tito, convertido do paganismo à fé cristã: “A graça salvadora de Jesus se manifestou a toda a humanidade” em Jesus Cristo (Tt 2,11).

Por isso nesta missa da noite alegremente rezamos: “No mistério da encarnação de vosso Filho (ó Deus) nova luz da vossa glória brilhou para nós” (Pref. I).

Meus irmãos e irmãs, o mistério da encarnação do Filho de Deus em nossa condição humana só pode ser vislumbrado e acolhido à luz da fé. Cremos, Senhor, mas sustentai e aumentai nossa fé…

Como reconhecer, na fragilidade da criança, gerada no seio de Maria, nascida em Belém e reclinada numa manjedoura, o Filho do eterno Pai? Somente pela fé que ilumina nossos olhos e dobra nossos joelhos e coração diante do mistério escondido por séculos e agora revelado no Natal: Jesus, Divino Salvador.

Irmãos, faço votos e preces para que a luz desta noite nos coloque reverentes diante do presépio, representação histórica do nascimento de Jesus; porém, muito mais nos coloque de joelhos diante do mistério da Eucaristia, pão da vida, cálice da salvação, que celebramos sobre a mesa do altar.

Ontem, em Belém, a criança recém nascida repousou numa manjedoura. Hoje, repousa sacramentalmente sobre nosso altar e se dá em alimento para nós na sagrada comunhão. “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”… “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente” (Jo 6, 35.51).

            “Eis o mistério da fé”.

            Eis o corpo de Cristo.

            Amém!

Pe. José Arlindo de Nadai – Paróquia Divino Salvador

 

 

É Natal do Senhor!

Prezados irmãos e irmãs. A graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens. (conf.Tt2, 11.)

Deus, nosso Senhor, assumiu a nossa realidade assim como ela é para transforma-la, enriquece-la, alegra-la e diviniza-la. Bendito seja o Senhor que se fez solidário para com nossa pobre humanidade! Não estamos mais sozinhos neste mundo, não vivemos mais abandonados, pois Aquele que nos gerou no amor é o Deus-conosco, o Emmanuel. Esta solidariedade de Deus gera solidariedade entre nós e nos impele à fraternidade. Quanta doação, quanta generosidade, quanta partilha assistimos em nossas comunidades. As dispensas dos Vicentinos e das Equipes da caridade se enchem de alimentos, para serem distribuídos aos pobres. É Natal do Senhor. A luz brilhou para nós!  Seja qual for a situação em que nos encontramos e o momento que vivemos, Deus se faz solidário e está conosco para nos resgatar em seu imenso amor.

Hoje, nesta festa da Luz, celebramos a luz das nações, o Filho de Deus, que se manifestou na humildade, não veio como um guerreiro poderoso, mas na fragilidade de um recém-nascido. Quis ser cuidado por uma mãe e um pai. Quis se fazer frágil e pequeno na forma de uma criança. Quis ser carregado ao colo e protegido por uma família. Celebramos um Deus que se esvazia em nossa humanidade e a assume totalmente; dessa forma divinizando o ser humano e humanizando o divino.

As leituras que nos são oferecidas falam da Luz que brilhou para nós. A profecia de Isaias é uma mostra do quanto o messias era aguardado. O Povo aguardava ardentemente essa Luz geradora de vida. Agora as trevas dão lugar a essa luz. A incerteza e o medo da escuridão dão lugar a alegria e a paz: O povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. (conf. Is9, 1.)

A promessa feita ao povo de Israel agora se realiza. E é em Belém, cidade de Davi, que se desencadeia a história da salvação. Depois de vir ao mundo, envolto em faixas, Jesus é colocado numa manjedoura, gesto que prefigura sua paixão, uma vez que, após sua morte Ele será novamente envolto em faixas e colocado no sepulcro. Na manjedoura como na cruz, o enfoque é o despojamento de Jesus, o fato de ele estar à mercê da acolhida ou da rejeição por parte das pessoas. Outro fato importante é o lugar de seu nascimento. É estranho que não houvesse lugar para José e Maria (Conf. Lc2, 7,) já que no Oriente a hospitalidade é sagrada, principalmente para uma mulher que dava sinais da proximidade do parto. Por isso, a frase “não havia lugar para eles” deve ter um valor teológico, a saber, a sombra da cruz se projeta sobre os primeiros dias de sua vida, também não tinha onde ser sepultado.

Se, por um lado, Ele não tem lugar para nascer, por outro, Ele é acolhido pelos pastores. O Menino recebe a visita de pastores, gente socialmente insignificante na sociedade judaica da época. Guardavam animais nos campos. As primeiras pessoas a visitar o Menino-Deus, são os Pobres, os esquecidos de Israel.

     Pe. Victor Silva Almeida Filho – vigário paroquial

 

 

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