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Festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão (Jo 2,13-22)

09/11/2014 - 32° Domingo do Tempo Comum - Ano A

8/11/2014

 

Evangelho – Jo 2,13-22

Estava próxima a Páscoa dos judeus
e Jesus subiu a Jerusalém.
No Templo,
encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas
e os cambistas que estavam aí sentados.
Fez então um chicote de cordas
e expulsou todos do Templo,
junto com as ovelhas e os bois;
espalhou as moedas
e derrubou as mesas dos cambistas.
E disse aos que vendiam pombas:
“Tirai isto daqui!
Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!”
Seus discípulos lembraram-se, mais tarde,
que a Escritura diz:
“O zelo por tua casa me consumirá”.
Então os judeus perguntaram a Jesus:
“Que sinal nos mostras para agir assim?”
Ele respondeu:
“Destruí, este Templo,
e em três dias o levantarei”.
Os judeus disseram:
“Quarenta e seis anos
foram precisos para a construção
deste santuário e tu o levantarás em três dias?”
Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo.
Quando Jesus ressuscitou,
os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito
e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

Refletindo a Palavra

A Basílica de S. João de Latrão, cuja “dedicação” ou consagração aconteceu no ano de 320, é a catedral do Papa, enquanto Bispo de Roma. Ela é a “mãe de todas as igrejas”, o símbolo das Igrejas de todo o mundo, unidas à volta do sucessor de Pedro. A Festa da Dedicação da Basílica de Latrão convida-nos a tomar consciência de que a Igreja de Deus (que a Basílica de Latrão simboliza e representa) é hoje, no meio do mundo, a “morada de Deus”, o testemunho vivo da presença de Deus na caminhada histórica dos homens.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel, dirigindo-se ao Povo de Deus exilado na Babilônia, anuncia a chegada de um tempo de salvação e de graça, em que Deus vai estabelecer a sua morada no meio dos homens e vai derramar sobre a humanidade sofredora vida em abundância.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o Novo Templo, o “lugar” onde Deus reside no mundo e onde os homens podem fazer a experiência do encontro com Deus. É através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor e a sua vida. Aquilo que a antiga Lei já não conseguia fazer – estabelecer relação entre Deus e os homens – é Jesus que, a partir de agora, o faz.
Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos de Corinto (e aos cristãos de todos os tempos e lugares) que são, no mundo, o Templo de Deus onde reside o Espírito. Animados pelo Espírito, os cristãos são chamados a viver numa dinâmica nova, seguindo Jesus no caminho do amor, da partilha, do serviço, da obediência a Deus e da entrega aos irmãos; vivendo dessa forma, eles tornam Deus presente e atuante no meio da cidade dos homens (http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=329)

Rezando a Palavra

Salmo – Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R.5)

R. Os braços de um rio vêm trazer alegria
à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.

O Senhor para nós é refúgio e vigor, *
sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia;
assim não tememos, se a terra estremece, *
se os montes desabam, caindo nos mares.

Os braços de um rio vêm trazer alegria *
à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! *
Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.

Conosco está o Senhor do universo! *
O nosso refúgio é o Deus de Jacó!
Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus +
e a obra estupenda que fez no universo: *
reprime as guerras na face da terra.

 

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