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Dia do Padre

Artigo Pe. Nadai - C. Popular 06/08/2013

6/08/2013

Todas as categorias profissionais têm o seu dia: médico, advogado, jornalista, enfermeira, operário, secretária, etc… Há também datas em que se comemoram certas condições de vida: dia dos pais, das mães, da mulher. Quatro de agosto é o dia do padre.

Mas por que esta data? Neste dia, segundo o calendário litúrgico da Igreja Católica, faz-se memória de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos párocos, padres responsáveis pelas comunidades paroquiais.

João Maria Vianney nasceu em Dardilly (Lion, França) em 1786 e morreu em 1859. Exerceu seu ministério pastoral em Ars, cidadezinha que não tinha mais que 500 habitantes, mas que se tornou um centro de atração de peregrinos, por conta de seu humilde pároco, que irradiava sabedoria e santidade em suas pregações e conselhos buscados, inclusive, por ilustres personalidades públicas e religiosas de toda a França.

Preservam-se ainda em Ars, os lugares onde ele celebrava os sagrados mistérios, bem como, a modesta igreja que os abrigou. O púlpito, donde pregava o Evangelho, o confessionário onde acolhia aqueles que vinham buscar seus conselhos e o sacramento da misericórdia e o altar, onde celebrava a Ceia do Senhor, com sua comunidade e peregrinos. O Cura D’Ars, padre Vianney, tornou-se conhecido também pela sua caridade pastoral, para com os doentes, pobres e órfãos.

Do século dezoito aos nossos dias, grandes mudanças aconteceram, na História e na Igreja, que têm exigido novos modelos de padre. Há 50 anos, o Concílio Vaticano II, apontou novos caminhos. Hoje como nunca, trata-se de um grande desafio. Tão grande e difícil que, por vezes, se cai na tentação de retomar antigos e ultrapassados modelos de padre.

O Papa Francisco, desde sua recente eleição e agora em sua visita ao Brasil, tem dado sinais claros dos novos rumos da Igreja. Ele fala e faz. Sua primeira visita fora de Roma, sua Diocese, foi em Lampeduza, porta de entrada dos imigrantes da África para a Europa, lugar de muito sofrimento e mortes. O Pastor sai e vai… Tem exortado, por palavras e testemunho pessoal que os padres e bispos, tenham um estilo de vida simples, (que passa pelo morar, vestir-se, comer, locomover-se, etc…) junto ao Povo de Deus, especialmente dos pobres, tanto nas periferias geográficas ou existenciais do mundo. Denuncia todo tipo de clericarismo e carreirismo. Ensina e vive a Mística do serviço e do lava-pés.

Há muito buscamos a vivência da colegialidade fraterna em nosso Presbitério e o compromisso pastoral de comunhão e unidade, junto ao Povo de Deus com o protagonismo dos leigos(as) cristãos. Enfim, uma espiritualidade de autênticos discípulos de Jesus de Nazaré e o entusiasmo e alegria de verdadeiros missionários do Evangelho do Reino.

Em tempo. Acolhemos com alegria e fraternidade os novos diáconos André Ulisses da Silva, Claudiney Ferreira de Almeida, Nilo Cavalcante de Oliveira Júnior e Renato de Moura Petrocco que serão ordenados no próximo dia 10 às 10 horas na catedral. Na Arquidiocese de Campinas são cerca de 160 padres: 74 párocos e 37 seminaristas.

Como diz Francisco: rezem por nós!

Pe. José Arlindo de Nadai – Paróquia Divino Salvador

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