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A chegada do Bispo, por Pe. Nadai

Quando vai chegar o novo Bispo, afinal? Eis uma pergunta muito frequente entre nós da Igreja Católica de Campinas. A Nunciatura Apostólica no Brasil costuma fazer consultas sobre nomes e perfil do candidato. Esta consulta é feita no âmbito da própria Arquidiocese; também junto aos Bispos e Arcebispos do Regional Sul I (SP) e a […]

8/11/2011

Quando vai chegar o novo Bispo, afinal?

Eis uma pergunta muito frequente entre nós da Igreja Católica de Campinas.

A Nunciatura Apostólica no Brasil costuma fazer consultas sobre nomes e perfil do candidato. Esta consulta é feita no âmbito da própria Arquidiocese; também junto aos Bispos e Arcebispos do Regional Sul I (SP) e a outros organismos da Igreja no Brasil, como por exemplo a presidência da CNBB…

Faz-se uma triagem desses nomes que são enviados à Congregação para os Bispos, em Roma, onde acontece a escolha definitiva e a nomeação pelo Papa.

Trata-se de um processo criterioso e de muita responsabilidade, por isso é compreensível certa demora.

Enquanto isso, estamos vivendo a situação de sede vacante, sentindo a ausência e a falta do Pastor.

Segundo alguns autores, a chegada da figura do Bispo na Igreja aconteceu no início do século II, com Santo Inácio de Antioquia e se consolidou nos séculos seguintes. Antes disso, outras eram as estruturas eclesiais, por exemplo, os colégios dos presbíteros. Hoje, os bispos se reconhecem como sucessores dos Apóstolos. Servidores do Povo de Deus, do qual também fazem parte em virtude do Batismo. Discípulos do Divino Mestre, com a missão específica de presidir, na caridade, a comunidade eclesial, com a colaboração pastoral dos presbíteros (padres) e diáconos, aos quais estão intimamente unidos pelos vínculos fraternos do Sacramento da Ordem.

“O Bispo é princípio e construtor da unidade de sua Igreja particular e santificador de seu povo, testemunha da esperança e pai dos fiéis, especialmente dos pobres” (D.A. 189)

Assim, enquanto mestre e pastor autêntico, o Bispo é fonte de unidade na fé e na ação pastoral de sua Igreja particular.

O Concílio Ecumênico Vaticano II resgatou e valorizou a colegialidade episcopal – a comunhão de todas as Igrejas. Assim, eles formam o Colégio dos Bispos, que, com e sob a presidência do Bispo de Roma, têm a corresponsabilidade em relação à Igreja universal, que se expressa de maneira solene nos Concílios Ecumênicos.

De modo semelhante, numa Igreja particular, esta corresponsabilidade pastoral se exerce pela participação e comunhão de todos com o Bispo nos ministérios da Palavra, da Liturgia e da Caridade e outros organismos de serviço e coordenação, tais como: Conselho de Presbíteros, Conselho de Leigos, Coordenação Colegiada de Pastoral, Conferência dos Religiosos(as) ou outras formas colegiadas.

A Igreja Católica de Campinas tem uma história de mais de um século (1908-2008). Foi presidida por dedicados e zelosos pastores, desde D. João Batista Correa Nery até D. Bruno Gamberini. D. Gilberto Pereira Lopes, que comemora 45 anos de episcopado no dia 18 de dezembro deste ano, teve um longo e frutuoso pastoreio nesta Igreja (1976-2004).

A missão do novo Bispo que chegar, será essencialmente a mesma de seus antecessores. Contudo, os desafios da realidade de hoje são, certamente, outros. Um deles, entre tantos, será a renovação das estruturas eclesiais em vista de novas configurações da Igreja na grande cidade em processo explosivo de expansão e complexidade, bem como a formação correspondente de competentes Ministros Ordenados e Agentes leigos e leigas, das Pastorais para uma nova evangelização. E levar avante a implementação do 7º. Plano de Pastoral Orgânica (7º.PPO). Cremos que o Espírito de sabedoria e força, através de mediações humanas, conduz a Igreja de Deus. E seja bem vindo quem chega!

 

Pe. José Arlindo de Nadai
Paróquia Divino Salvador

PARÓQUIA DIVINO SALVADOR CAMPINAS | TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

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